Tanta coisa aconteceu nesses últimos dias, que se já era perdida, agora me encontro como Alice caindo eternamente pela toca do coelho; sem saber onde vou parar.
Fiquei doente. Veio exames infinitos e a dúvida massacrante do que seria. Veio receitas mirabolantes. Crises de ansiedade. Remédios. A melhora.
Inventei de relançar Por mais um mergulho no azul, e foi uma loucura que valeu a pena, mas deu muito trabalho.
E quando pensava que vinha a paz do fim de ano, a Nono ficou doente, e o resto de espírito que tinha foi junto. Ela já esta melhor. Então eu estou melhor.
Minha psicóloga diz que procuro sempre o lado mais negativo de uma situação; errada ela não tá. E em uma dessas minhas paranoias, agora é a vez de uma verruga que cresceu um pouco, e logo já penso ser um tumor.
Escrevo essas palavras sem sentido; meio desabafo; na fila de espera para ser atendida, para enfim arrancar a bendita verruga.
Queria ter a tranquilidade de escrever, de ler, de assistir, de viver, sem ter essa coisa cutucando minhas costelas, dizendo: seja MAIS. Você precisa constantemente ser mais.
Eu queria só querer.
A gente está sempre lutando para ser a pessoa certa. O que eu quero mesmo é ser a pessoa errada (pelo menos para as cobranças).
CurtirCurtido por 1 pessoa
Por que a gente não pode, né? Seria tão mais fácil!
CurtirCurtido por 1 pessoa