Sinto que um pedacinho meu morreu durante essa pandemia, permanece morrendo, juntamente com os mais de 100 mil mortos. Não sei dizer ao certo o que continha nessa parte, o que se foi junto dela, só o tempo poderá mostrar.
Sei que não consigo ficar feliz, empolgada com algo, sem o sentimento incômodo de culpa me consumir. Mais de 100 mil mortos e você está feliz?
Ou, quando triste, caindo em um poço de lamentações e autodepreciação, me vem o mesmo sentimento de culpa. Ninguém próximo de mim morreu, eu estou bem, há pessoas verdadeiramente em situações ruins, pessoas morrendo. Então, que direito tenho de reclamar e me sentir mal? Deveria me sentir grata.
Fico flertando com esses dois extremos, cada vez me perdendo mais e mais no processo. Pois, não há equilíbrio, e acho que nunca houve um aqui dentro.
Muitos sentem o mesmo. Eu sinto.
Na Bélgica, desde que começou a pandemia, 8% dos seus habitantes pensaram em suicídio.
Em Portugal nuca se vendeu tanto antidepressivo como agora.
Força!
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É um momento muito difícil esse que estamos vivendo, mas de alguma forma vamos superar.
Força para todos nós!
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Não está fácil para ninguém, Amanda… e seus dias de felicidade são bons para levar luz àqueles que estão sofrendo. Também sinto algo estranho quando estou bem e lembro que tem outros mal. Mas comecei a ver que é uma forma de levar alegria, já estamos cheios de notícias e mensagens ruins. Cuide-se e força. Beijos! 🌻
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É uma boa forma de pensar mesmo Nicole, obrigada. Beijos!
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Thanks Angelilie! Feliz que tenha gostado desse meu cantinho, vou dar uma passada pelo seu sim 💜
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