Um pouco de amor é o que pido

Estando um pouco sumida do blog, da escrita, da vida, me pego agora enquanto escrevo cantando músicas do RBD e enfim voltando aos poucos a viver, a me animar. É engraçado como vamos sem perceber deixando de fazer coisas que amamos. Sempre amei pegar as letras das canções que gosto e cantar, coisa que cresci fazendo com minhas primas. Mesmo cantando muito mal, desconhecendo a pronuncia correta do idioma, é algo que realmente amo fazer. Ainda possuo um caderno que costumava escrever as letras de minhas canções favoritas.

As canções que estou sofrivelmente matando hoje são as do Rebelde. Retornando aos dias passados de guerra com meus pais que não me deixavam assisti a novela; era rebelde demais! Mas não tinha jeito, era obcecada, queria cabelo vermelho e estrela na testa; até hoje quero. Lembro de juntar mais duas primas e fazer shows no quintal de casa, eu era obviamente a Roberta. De juntar moedas pela casa para compra figurinhas, queria tanto ter ainda minhas revistinhas. Chorar com o fim da novela. Chorar por meu pai chegar mais cedo do trabalho me fazendo perder um episódio.

Era ridículo isso de proibir assistir a novela, e foi uma reação coletiva dos pais, pelo menos dentro da minha bolha. Tá que a novela se chamava rebelde… mas foi exagero.

Não sei como finalizar esse texto que não era nem para existir. Nunca planejei escrever sobre Rebeldes; pelo menos voltei a escrever, é o que vale.

Uma boa sexta, e por mais noites de cantoria…

voy a volver a cantar

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